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Archive for the ‘Entretenimento’ Category

O primeiro videogame que joguei foi o Phantom System. Lembro dele lá em casa desde sempre. Acho que ele tinha mais ou menos a minha idade. Uma grande caixa preta da Gradiente, com dois controles e numa caixa de papelão azul. Hoje em dia, minha irmã toma conta dele.

Aliás, nessa caixa tem um dos meus primeiros desenhos: na parte de dentro, de caneta Bic vermelha, eu desenhei umas 5 formas fechadas, tipo umas bolas distorcidas. Lembro um pouco de estar fazendo esses desenhos! E agora, enquanto escrevo, lembro que eu tava tentando era “desenhar letras”! E lembro de, uns dias depois, olhar aquelas formas e pensar tipo: “mas minha escrita saiu assim? Parecia ter ficado tão bom no dia que desenhei…”.

Tínhamos 7 jogos e, no início, eu “jogava” daquele jeito, sabe? Com os controles desconectados – sou o caçula lá em casa. Fui ficando mais velho, gostando mais de videogames e, aos poucos, fui descobrindo várias coisas interessantes sobre esse console.

Primeiro de tudo e o mais importante: o Phantom System é um dos videogames brasileiros fabricados com o sistema do Nintendo de 8 bits! No fim dos anos 1980, as fabricantes de videogame não lançavam oficialmente seus produtos no Brasil. Com isso, algumas empresas compraram os direitos de Nintendo e Sega para lançar suas versões. O Phantom System rodava os cartuchos de 72 pinos (padrão americano) mas também podia rodar os cartuchos de 60 pinos (japoneses) utilizando um adaptador. Também soube que aquele modelo de controle imitava o do Mega Drive!

Eu nasci em outubro de 1988. Então, quando eu passei a realmente jogar o Phantom System (pra valer, com a “manete” plugada!) devia ser por volta de 1994/1995… Acho que só quando entrei na escola é que fiquei sabendo da existência de outros videogames. Em pouco tempo, meu irmão passou a me levar na locadora Space Game e, depois, na Desafio, que era onde tinha videogames mais novos pra gente pagar e jogar lá! Mal tinha começado a gostar do nosso videogame quando conheci o tal do Super Nintendo, cheio de botões. Eu ficava assustado! O Phantom System tinha só dois botões, já que era uma versão do Nintendinho (acelerador e freio, nos jogos de corrida, ou chute e passe no jogo de futebol). Quando eu segurava aquele controle com 4 botões (o dobro!) mais dois em cima… sério, eu me perdia completamente!

Como percebem, eu nunca fui ligado a fliperamas. Mas a nostalgia hoje diz respeito a versões de fliperama de dois dos jogos que tínhamos para o Phantom System (ou Nintendinho), justamente os dois que meu pai gostava de jogar: Rally Bike (o “jogo de motoca”) e Super Sprint (o “jogo de Fórmula 1”)! Vou começar pelo Super Sprint, cuja curiosidade eu descobri já há uns meses.

– Super Sprint

Esse jogo era difícil, no início. A visão de cima e estática fazia com que, intuitivamente, apontássemos o direcional para o lado da pista em que queríamos ir, mas não funcionava assim: tinha que apertar pra esquerda pra virar pra “esquerda-do-carro” e direita pra virar pra “direita-do-carro”. Com isso, se o carro estava indo pra “baixo” (pro inferior da tela), a esquerda do carro era a direita da tela e vice-versa… Uma confusão na hora de acostumar com os controles! Mas rapidamente a gente se acostumava.

Era um jogo com 4 carrinhos que a gente dizia que era a Ferrari (vermelho), McLaren (branco), Williams (azul) e Benetton (amarelo). Podia ser jogado com 1 ou dois jogadores, sendo que o primeiro jogador obrigatoriamente pilotava o carrinho amarelo e o segundo pilotava o azul. O amarelo parecia mais veloz e loucão/descontrolado; o azul parecia ser mais estável de guiar. O som dos carros era engraçado: ele subia umas 4 marchas e, se você não batesse, ele ficava se esguelando no máximo! Se você batesse em qualquer coisa, ele recomeçava o som da primeira marcha. Eram 7 pistas e, após ganhar na última, voltava da primeira com os adversários mais fortes e alguns obstáculos na pista. Meu irmão e eu fomos jogando juntos até o nível 40 e alguma coisa (tipo, repetimos as 7 pistas até o 6º nível de dificuldade, por aí!).

Há uns meses, descobri que o Super Sprint do Nintendinho é uma versão do jogo de fliperama. Além disso, o Super Sprint é uma evolução do Sprint, que foi criado pro Atari nos anos 1970. Tem ainda a evolução do Super Sprint, que é o Championship Sprint! Vou colocar alguns vídeos:

– Super Sprint que jogávamos (não achei alguém jogando bem, então vai esse mesmo):

– Super Sprint de fliperama (um fliperama restaurado, muito lindo!):

– Rally Bike

O outro jogo que meu pai adorava jogar (esse mais ainda) era o “jogo de motoquinha”. Eu nunca fui tão bom assim nele. E eu não entendia por que diziam que era de moto se as motinhas mais pareciam bonequinhos (parece que a parte de cima da motinha é uma cabecinha de um Bomberman e o meio dela é a barriga que fica se mexendo quando anda!).

Era um jogo com algumas pistas e que, quanto a zerar, funcionava de modo semelhante ao Super Sprint: era preciso passar por todas as pistas e depois voltar nelas todas com a dificuldade aumentada e sua moto mais veloz. Você larga em 50º em todas as corridas e, a cada fase, você tem uma posição limite pra passar para a próxima pista. Na primeira, é preciso chegar em 30º. Na próxima, é preciso chegar em 25º e por aí vai. E quando chega em 1º, a tela entre as fases mostra uma moto empinada. Eu gostava disso e vibrava quando meu pai ou meu irmão conseguiam, eu dizia: “foi de empinada!”

E hoje eu descobri que esse jogo também é uma adaptação de uma versão de fliperama. E eu fiquei impressionado com a qualidade dessa versão, que é mais antiga!! O Rally Bike arcade foi lançado em 1985… Não sabia que nessa época os fliperamas já rodavam jogos tão bons!

– Rally Bike de Nintendinho (só achei vídeo de pessoas que não são boas no jogo):

– Rally Bike de fliperama (notem a música, bem parecida, sendo que pro Nintendinho inverteram as músicas da primeira e segunda fases; no fim da primeira fase, é possível pegar carona no caminhão; e além disso, se bater, não volta no início da fase!):

– UM EXTRA!

Sim, vou aproveitar que estou falando de fliperama para compartilhar um vídeo do canal de games do PC Siqueira com o Diego, amigo dele. Eles zeram o Space Harrier, um jogo muuuuito bonito e interessante para a época, 1985!!!

– Quem quiser jogar online:

Super Sprint de Nintendinho

Rally Bike de Nintendinho

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Hoje, no intervalo da aula, algumas meninas vieram brincar comigo: “eu ganhei baaa-laaa, você nããã-ããão, porque eu sou mulhééé-ééér!”

Argumentei que isso é injusto, pois eu não tenho um dia específico. Não vale contar: aniversário, pois cada um tem o seu; dia dos pais, porque não sou pai e há o dia das mães; e nem sou gay pra comemorar o dia do orgulho gay. Além disso, nenhum outro dia eu ganharia bala de um desconhecido… e elas não, sabe? Então, fiz cara de bravo pra elas sumirem da minha frente.

Brincadeiras de lado, vocês sabem por que desde 1975 comemoramos, digo, comemora-se o Dia Internacional da Mulher? Dizem que, em 8 de março de 1857, houve uma manifestação em Nova Iorque (Nova York, New York, NY, vocês entenderam) em que operárias da indústria têxtil reivindicaram melhores salários e condições de trabalho. Daí, as Nações Unidas escolheram 8 de março para representar a luta e as conquistas sociais, políticas, econômicas e, enfim: a (luta pela) liberdade e igualdade feminina.

Mas eu acho que algumas pessoas se aproveitam dos pontos fracos das mulheres para fazê-las sofrerem… E olha que não estou falando aqui de violência, abusos… Não. O que observo é que algumas mulheres são escravas da moda. E dá pra ver, digo…, é possível perceber (sem dar) como algumas sofrem com isso!

Foi vendo algumas imagens do sofrimento feminino que resolvi parabenizá-las, aqui. Porque mulher sofre!

Seguem algumas fotos da 82ª cerimônia do Oscar (o blog Pangés é cultura, aprenda a dizer 82ª: octogésima segunda!). Escolhi as imagens a dedo, pra não carregar demais o post!

(mais…)

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Você já jogou Mario? Sim? Já parou pra pensar o que seria de você, na pele dele, dando cabeçadas em tijolos?

Mario (por: ElDarkoDisko)

Mario (por: ElDarkoDisko)

E em algum jogo de guerra, ou mesmo num GTA, carregando várias armas?

GTA IV (por: Mischa)

GTA IV (por: Mischa)

Pois é! Vi essas imagens, do site Cracked.com, no Game Repórter.

A lista completa você pode conferir clicando em qualquer das imagens escolhidas a seguir. O Cracked.com regularmente propõe campeonatos entre os leitores, como esse. Bem bacana, vale a visita!!!

Vamos começar a minha lista com um clássico: PacMan! O bichinho papa-tudo, pega bolinhas e fantasmas. E se der um revertério?

Pac Man (por: Hasselhoff)

Pac Man (por: Hasselhoff)

Guitar Hero é muito difícil? Cinco botões em uma mão e, na outra, uma “corda”, um especial e uma alavanca? Só? Então vai tocar uma guitarra de verdade… Isso aí que nível de dificuldade: extraordinário???

Guitar Hero (por: nicknosh)

Guitar Hero (por: nicknosh)

Queria ver também a continuação desse aí… Acho que o bichinho iria ficar desacordado com a pancada na cabeça. Ah, e imaginem um Snorlax espremido na bolinha, haha?

Pokémon (por: cockboner)

Pokémon (por: cockboner)

Depois de muita luta no primeiro round… lá vai!

Street Fighter (por: darrenjames140)

Street Fighter (por: darrenjames140)

E o melhor de todos, pra mim, em Zelda:

Zelda (por: GundamPanda)

Zelda (por: GundamPanda)

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Campo Minado; nível experiente. Vitória na 104ª tentativa!

Campo Minado; nível experiente. Vitória na 104ª tentativa!

Gostaria de dedicar meu título:

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– aos porcos, por darem seu nome a uma gripe, numa tentativa alucinada de diminuir a procura pelos seus torresmos;

– à maioria de meus colegas de classe que, sabiamente, estão seguindo a recomendação do governo estadual e se resguardando em casa até, pelo menos, o dia 10, afim de evitar, além da proliferação do vírus da gripe A(H1N1), a fadiga;

– aos antigos contratos do estágio, que tiveram de ser refeitos, impossibilitando a volta ao trabalho nesta semana;

– ao meu pai, minha mãe e a você, Xuxa.

Só assim pude dedicar tanto tempo a um campeonato deste nível, eu contra eu mesmo.

Obs.: Se eu venci na 104ª (centésima quarta) tentativa, então meu eu-adversário (meu lado mau?) venceu 103 vezes? Puxa, parabéns!!!

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Obrigado pela oportunidade de compartilhar esta conquista!

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Em festa surpresa de aniversário, o aniversariante é penetra!!!

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© (idéia original: Rodrigo Honório) ®

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– SURPRESAAAA!!!

– Puuuuuxa! Obrigado!!! Que bolo lindo!

– Sai fora, esse bolo é nosso. Aliás, quem é que te convidou???

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Quantas vezes você, em uma ocasião não muito favorável, disse que “nem pagando” faria determinada coisa? Isto é: nem que lhe pagassem você se submeteria a fazer aquilo! Trabalhar de meia-noite às seis? Nem pagando! Pegar lotação às seis da tarde? Nem pagando! Vestir a camisa do Atlético? Nem pagando! Ouvir pagode? Nem pagando!!! Mas…

Quem diz isso, é porque separa as coisas que faria ou não faria em três grupos, que são:

 

Grupo 1: coisas que faço por livre e espontânea vontade;

Grupo 2: coisas que só faço se me pagarem;

Grupo 3: coisas que nem pagando eu faço.

 

Ou seja, pressupõe-se que aqueles que encaixam algumas de suas ações cotidianas no terceiro grupo, também separam outras nos grupos 1 e 2. Da mesma forma acontece com aqueles que não ligam muito para o dinheiro: ao invés de dizer “nem pagando”, dizem “nem a pau”.

Ehrr… apesar de tudo, analisemos.

Quem diz coisas tipo “nem a pau eu pago tudo isso”, ou “não converso com fulana nem a pau”, deixa claro que, fora essas frases típicas do grupo 3, também encaixa algumas ações do seu cotidiano no grupo 2. Assim sendo, há, para essas pessoas, aquelas coisas que ela “só faz a pau”. Ou essa pessoa é masoquista ou…

É melhor passar para outra classificação dos “nem”: os “nem fodendo”!

Quer dizer que, fora aquelas coisas que você faz por livre e espontânea vontade e aquelas que nem fodendo você faz… têm as outras que você só faz se te foderem??? Vejamos algumas comparações:

Se você diz: “não vou ficar pra essa aula chata nem fodendo” (grupo 3), então pode-se supor que, noutra situação, você dirá: “só fico pra essa aula chata se me foderem” (grupo 2).

Ou, começando pela ordem inversa, num caso complicado de entender, alguém diz: “só fodo essa baranga fodendo!” (grupo 2), que é uma frase completamente lógica, até redundante, ao ponto de não ser necessário dizê-la. Mas essa pessoa possivelmente diria, numa situação parecida: “não fodo aquela baranga nem fodendo…” (grupo 3), o que geraria incompreensão demais pra minha capacidade de compreensão.

 

E aí: o que você não faz nem fodendo, nem pagando, ou nem a pau?

E o que você só faz se te pagarem, te derem pauladas ou te foderem?

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Niko

Em 24 horas, pelo menos 3,6 milhões de pessoas estavam em condições de cometer todo tipo de crime nos EUA, através das mãos de um imigrante iugoslavo, mais precisamente da região da atual Croácia. Nikolai Bellic, 30 anos, trabalha atualmente com roubo de carros. Mas, para isso, não poupa a vida de quem dificultar suas ações. Aqueles que querem, conseguem facilmente “contratar” Bellic: ele faz exatamente o que seus mandantes determinam, sem reclamar nem dar palpites na estratégia do roubo.

Bellic era, ainda na Iugoslávia, um criminoso acusado de vários crimes, como assassinato e tráfico humano. Foi convencido a deixar seu país depois que Roman enganou o primo “Niko” – apelido de Nikolai –, plantando nele o sonho americano de possuir belas mulheres, carros e mansões. Chegou a participar da Guerra da Bósnia. Na sua antiga unidade do exército, foi traído. Até hoje ele procura o traidor.

Enquanto não realiza seu sonho de vingança, continua roubando carros. Talvez para passar despercebido, Niko mantém uma aparência que lhe permite ser confundido com tantas outras pessoas. Jaqueta de couro, calça jeans e barba por fazer. Sua expressão é pesada, passando a impressão de que mover os músculos da face seja uma tarefa árdua, a ponto de nunca sorrir.

O frio ladrão não se importa com os danos causados às pessoas ou ao ambiente em que vive. Entre muitas barbaridades, mata policiais. Mas esse talvez seja seu menor crime – há outros cometidos apenas por prazer de Niko e de seus “chefes”. Dependendo de quem for seu mandante, ele desvia o carro da rua pelo simples prazer de atropelar quem quer que seja. Também atira em qualquer um, apenas por satisfação. Vai a qualquer lugar sem esconder o rosto, mesmo portando armas, entre elas, pistolas, metralhadoras, granadas, bazucas ou até uma serra elétrica. Ladrão ou terrorista, ele também já queimou pessoas. Não se lembra da identidade das vítimas. Afinal, matar não é seu trabalho: é simplesmente um prazer.

Niko3

Não se sabe se Bellic tem uma residência fixa. Sabe-se apenas que vive em Liberty City. A cidade, mesmo não sendo tão conhecida, é uma representação praticamente exata de Nova York. Recentemente, foram feitos monumentos como a Estátua da Liberdade e a Times Square, que recebem nomes alternativos. A cidade, onde estranhamente a população aumenta, já era conhecida anteriormente também pela prática de roubo de carros. Mas Niko certamente é quem mais obteve sucesso.

Mesmo que não saiba, Nikolai Bellic foi criado especificamente para cometer crimes nas mãos de qualquer um, desde que tenha um equipamento – e não falo do celular, mas do vídeo-game. É o protagonista do jogo Grand Theft Auto (GTA) IV, o produto de entretenimento mais rentável da história: nas primeiras 24 horas depois de ser lançado, vendeu 3,6 milhões de unidades. Atingindo a arrecadação de 310 milhões de dólares, superou o último livro da série Harry Potter e o filme Homem-Aranha 3. Nas mãos de tantas pessoas, Niko não é necessariamente um exemplo para seus “jogadores-mandantes”, mas com certeza é um dos criminosos mais famosos da história – pelo menos da história do entretenimento.

Niko2

 

***

Texto produzido no primeiro semestre de 2008 como trabalho avaliativo em uma das matérias da faculdade.

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Toca aí

Sexta-feira, dia 24 de abril de 2009. Estava em horário de trabalho, mas ele parecia ter tirado uma folga. Nenhum e-mail, telefonema ou presença (in)esperados.

Ler notícias, ver fotos, blogs… ah, e o computador começa a ficar chato. Momento ideal de sair, esticar as pernas e sentir o ar (condicionado) de outro ambiente.

Banheiro

No mesmo prédio, trabalham os futuros jornalistas e publicitários que, em breve, terão seus trabalhos amplamente conhecidos. [sonhando!]

Não sei se os futuros publicitários veem as publicações feitas no andar de baixo, mas desde cedo nós vemos o trabalho deles. Ações bem planejadas, admito.

Desta vez, entrei no banheiro e lá estavam uns papéis em locais onde não há como não olhar. “Bem pensado…!”, falei sozinho.

Zíper, alívio.

No meio da “aliviada”, começo a rir. A risada aumenta mais ao pensar o que iriam pensar se me vissem naquela situação rindo daquele jeito – sorte que ninguém apareceu!

Hora de voltar pro trabalho. “Puxa, eles foram criativos colocando esse duplo sentido aí!”

Mas parece que não foi essa a intenção deles. O humor veio de brinde, mesmo.

Documentando

Alguns dias depois, voltei ao banheiro para tirar a foto e registrar aquela pérola. O equipamento utilizado foi a microcâmera super discreta da srta. Dayse (obrigado!).

A emoção de bater uma foto nunca foi igual. Foi mais ou menos… “pu*a mer*a, tomara que ninguém me veja ajoelhado batendo uma foto dentro do banheiro!!!”

Chega de historinhas… Segue a obra de arte para vocês!!!

Legenda

No meio da “aliviada”, começo a rir. Mas o humor veio de brinde...!

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Você já viu o clip de Open Your Eyes do Snow Patrol? Se quiser assistir ao original legendado, segue o link.

http://www.youtube.com/watch?v=6HfIitWLXQU

Mas esse post foi motivado por outro vídeo.

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

more about "panges ", posted with vodpod

Este vídeo é constituído de:

* curta-metragem C’était un rendez-vous – Claude Lelouch, 1976;

* mapa seguindo o trajeto (http://bhendrix.com/wall/Gmaps_GVideo_Mashup_Rendezvous.html);

* música Open Your Eyes, do grupo britânico Snow Patrol;

* e minhas edições, incluindo algumas observações!

Os diretores citados no clip do Snow Patrol são Claude Lelouch e Roberto Hales. Isso porque o cineasta francês Lelouch, em 1976, tinha adquirido um novo equipamento: uma câmera giroscópica, cujas imagens não balançavam. Ou seja, comparando-se aos carros, o equipamento tinha uma espécie de “suspensão”. O cineasta, nascido em 1937, resolveu experimentar a câmera com um rolo de 35mm que sobrara de outras filmagens. Por causa disso, o tempo máximo do curta estava fadado a 10 minutos.

Lelouch planejou o trajeto e acoplou a câmera à frente de um carro. Dizem que ele tentou obter uma autorização com a prefeitura de Paris para que fechassem as ruas que seriam percorridas. Como o pedido foi negado, a filmagem foi feita na marra – e na emoção – às 5:30 da manhã. O roteiro era simples, completamente em cinéma vérité, ou seja, só em um ângulo e sem edição. Lelouch fez questão de destacar no início da obra: “o filme que você vê foi feito sem quaisquer efeitos especiais nem aceleração”.

Tudo isso só contribuiu para elevar o realismo. “Por que estaria correndo tanto?” O protagonista oculto fura mais de 10 vezes o sinal vermelho! Além do belo ronco do motor, a alta velocidade é notada pela diferença em relação aos outros carros – ainda bem que a prefeitura negou fechar as ruas para a filmagem! Ainda não sei o motivo, mas em um momento o piloto em questão chega a desviar do trajeto originalmente planejado, tendo que passar por ruas estreitas e acelerar mais ainda.

O gran finale justifica toda a correria. É uma daquelas obras cuja dimensão e intensidade só são compreendidas ao final. O desejo é de logo em seguida assistir novamente, colocando-se na pele do piloto louco para chegar ao destino.

Há controvérsias quanto à liberação das imagens para o grupo britânico. Em entrevista a Fernando Oliveira (Diário de S. Paulo) em outubro de 2007, Lelouch diz que não sabia do clip e logo em seguida acrescenta que terá de processar a banda (http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2007/10/24/326883118.asp).

Explicações titulares (ou reservas) – referentes ao título!

Velozes: Precisa explicar? No mais, foi uma brincadeira com o filme “Velozes e furiosos” mesmo.

Pop: Snow Patrol. Isso diz alguma coisa? Ta, não é a banda mais famosa do mundo, mas é um clip que ficou bastante conhecido. Além disso, o som deles não causa estranheza a muitas pessoas, então está para o pop.

Cult: Um ano antes da entrevista em que fica sabendo da existência do clip, uma rede de TV francesa reconstruíra o curta-metragem junto com o cineasta. Até ali, a raridade de exemplares ao redor do mundo e as várias especulações e curiosidades haviam levado C’était un rendez-vous ao status de cult.

Ferrari 275GTB foi identificada pelo som...

Ferrari 275GTB foi identificada pelo som...

Os fanáticos já tinham identificado o modelo do carro pelo ronco do motor: Ferrari 275GTB. Dizem, iclusive, que Lelouch tinha esse modelo em sua garagem.

Mas 30 anos após o lançamento, na refilmagem acima citada, a comprovação de outra tese: o carro utilizado foi uma Mercedes-Benz 6.9L. O próprio cineasta fez overdubbing com os sons da Ferrari com o objetivo – conquistado – de dar a impressão de velocidades extremamente elevadas. De toda forma, a Mercedes, de câmbio automático, pode chegar a 230km/h. Lelouch fala que chegou aos 200km/h. Alguns fanáticos calculam que ele não tenha passado dos 140km/h. Mesmo assim, é emoção demais!

...mas o vídeo foi feito nesta Mercedes-Benz!

...mas foi um overddub nesta Mercedes-Benz 6.9L, que alcança 230km/h!

Outra especulação que haviam criado logo após o lançamento do curta: quem era o piloto? Após a estreia, Lelouch foi detido pela polícia para identificação do piloto, que claramente infringe as leis de trânsito e coloca em risco a vida dele, de outros motoristas, pedestres, pombos e, claro, a vida daquela Mercedes. Mesmo assim, ele se negou a entregar a identidade do piloto e protagonista.

Na reconstrução da TV francesa, a “revelação-mór”: o piloto não foi Jacques Laffite, Jacky Ickx nem Jean-Pierre Beltoise – pilotos franceses que passaram pela Fórmula 1.

Seu nome é Claude Lelouch

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Assista à reconstrução do curta:

* agradecimento e créditos pelo post do blogger Speeder76, um português nascido no Brasil:

http://continental-circus.blogspot.com/2009/04/cetait-un-rendez-vous-o-making-of.html

* e também ao João Jardel, que foi quem me fez conhecer Snow Patrol através desse clip há um tempo atrás!

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